By D
Apesar de muito preconceito, e pessoas dizendo que o "Zeebo" é uma m#rda, ele já está um ano no mercado! E mesmo que digam isso, acredito que é uma ótima iniciativa para o Brasil começar a investir nessa área. A única mancada é vender um vídeo game com uma capacidade gráfica tão baixa, por R$600!
[Notícia publicada pelo UOL Jogos em 26/05/2010 - 16h18]
Há um ano começou oficialmente no Brasil a venda do Zeebo, console desenvolvido pela empresa brasileira Tectoy em parceria com a Qualcomm. De lá pra cá mais coisas aconteceram, como o lançamento do aparelho no México, parcerias com produtoras estrangeiras e o desenvolvimento de títulos 100% brasileiros.
"Como primeiro ano, o resultado foi muito bom", analisa Sergio Buch Jr., gerente de negócios da Zeebo Brasil. "Lançamos o produto de forma controlada no Rio de Janeiro e no Natal estávamos presentes em mais de 2.000 lojas em todo o país; o catálogo de jogos cresceu de 5 em junho de 2009 para mais de 30 e as vendas de games já superam a marca de 2.000 downloads por mês. São números bem expressivos e que nos deixam muito motivados para 2010".
Fabricado nas instalações da Tectoy em Manaus, o Zeebo prega o fim da mídia física: todos os games dele são armazenados no disco rígido do aparelho e comprados e baixados por uma rede 3G gratuita e proprietária em parceria com a Claro.
Esforço evidente e promessas não cumpridas
Contudo, esse otimismo não é compartilhado com tanta intensidade entre alguns jogadores de Zeebo. "Para ser sincero, esse primeiro ano poderia ter sido muito melhor", comenta Alan Moota, biólogo marinho de 22 anos que se interessou pelo console por conta do pioneirismo em abandonar mídias físicas e também por ser colecinador de videogames.
"Houve uma promessa do console ter 50 jogos até o Natal de 2009 e isso não foi cumprido e primeira leva de games não foi das melhores também, com muitas adaptações de jogos de celular", exemplifica ele.
Ainda assim, há quem entenda as dificuldades do Zeebo e seu potencial para o futuro. Stenio Cardoso, auxiliar de escritório de 28 anos, comprou o videogame como uma alternativa mais barata para o Wii e diz que "houve um progresso bem visivel ao comparar os primeiros jogos lançados e os últimos lançamentos. Como todo console novo, o primeiro ano é dificil e com o Zeebo não foi diferente".
Lucas Mousinho, estudante de Engenharia da Computação e um dos administradores do site ZeeboClub, dedicado apenas ao aparelho, destaca ainda o empenho da Tectoy em fortalecer o videogame - tarefa hoje da empresa Zeebo Brasil: "talvez possa não ser tão aparente, mas a Tectoy se esforçou e ainda se esforça para tentar corrigir os diversos problemas que o console apresentou em seu inicio de vida".
O público do site de Lucas ajuda a desenhar um panorama geral de como é o jogador mais aficionado do Zeebo, que busca por informações em sites especializados e discute em fóruns: "temos uma comunidade assídua de leitores, alguns muito otimistas, outros desacreditados e a grande maioria 'observadora'. Tudo ainda é meio obscuro, pois a Tectoy e a Zeebo Inc. não são de fornecer muitas informações, e quando tem algo a lançar geralmente o fazem ou com anúncios em cima da hora ou sem mesmo informar".
Futuro promissor
Para o futuro, o lançamento do Zeebo em outros países parece ser peça fundamental. Em novembro ele chegou ao México e há previsão de que em breve apareça também nos Estados Unidos. O Zeebo nasceu para ser um produto global e a Zeebo Corp está trabalhado em outros mercados.
Novidades sobre essas negociações e novos mercados também serão divulgados em breve", explica Sergio Buchs. Para os empresários a medida é oportunidade de novos negócios, para os jogadores sinaliza possíveis melhorias.
"Espero que com o lançamento do Zeebo em outros paises as desenvolvedoras comecem a trazer mais jogos para o console, principalmente a Sega. O console tem grande potencial e um bom hardware, pouco explorado, que pode ainda nos surpreender", conta Stenio.
Para Lucas, "conforme o Zeebo for lançado no exterior, com certeza as produtoras passarão a olhar para ele com mais carinho e, quem sabe, não tenhamos jogos melhores".
Por fim, Alan acredita que "existem capacidades e opções no console que não foram exploradas, como a porta para cartões SD". Mas faz um alerta: "sou um dos poucos otimistas, vi mutios desistirem do Zeebo ou sequer arriscarem comprar por terem cansado de esperar ou não estarem confiantes de que vai vingar".
Apesar de muito preconceito, e pessoas dizendo que o "Zeebo" é uma m#rda, ele já está um ano no mercado! E mesmo que digam isso, acredito que é uma ótima iniciativa para o Brasil começar a investir nessa área. A única mancada é vender um vídeo game com uma capacidade gráfica tão baixa, por R$600!
[Notícia publicada pelo UOL Jogos em 26/05/2010 - 16h18]
Há um ano começou oficialmente no Brasil a venda do Zeebo, console desenvolvido pela empresa brasileira Tectoy em parceria com a Qualcomm. De lá pra cá mais coisas aconteceram, como o lançamento do aparelho no México, parcerias com produtoras estrangeiras e o desenvolvimento de títulos 100% brasileiros.
"Como primeiro ano, o resultado foi muito bom", analisa Sergio Buch Jr., gerente de negócios da Zeebo Brasil. "Lançamos o produto de forma controlada no Rio de Janeiro e no Natal estávamos presentes em mais de 2.000 lojas em todo o país; o catálogo de jogos cresceu de 5 em junho de 2009 para mais de 30 e as vendas de games já superam a marca de 2.000 downloads por mês. São números bem expressivos e que nos deixam muito motivados para 2010".
Fabricado nas instalações da Tectoy em Manaus, o Zeebo prega o fim da mídia física: todos os games dele são armazenados no disco rígido do aparelho e comprados e baixados por uma rede 3G gratuita e proprietária em parceria com a Claro.
Esforço evidente e promessas não cumpridas
Contudo, esse otimismo não é compartilhado com tanta intensidade entre alguns jogadores de Zeebo. "Para ser sincero, esse primeiro ano poderia ter sido muito melhor", comenta Alan Moota, biólogo marinho de 22 anos que se interessou pelo console por conta do pioneirismo em abandonar mídias físicas e também por ser colecinador de videogames.
"Houve uma promessa do console ter 50 jogos até o Natal de 2009 e isso não foi cumprido e primeira leva de games não foi das melhores também, com muitas adaptações de jogos de celular", exemplifica ele.
Ainda assim, há quem entenda as dificuldades do Zeebo e seu potencial para o futuro. Stenio Cardoso, auxiliar de escritório de 28 anos, comprou o videogame como uma alternativa mais barata para o Wii e diz que "houve um progresso bem visivel ao comparar os primeiros jogos lançados e os últimos lançamentos. Como todo console novo, o primeiro ano é dificil e com o Zeebo não foi diferente".
Lucas Mousinho, estudante de Engenharia da Computação e um dos administradores do site ZeeboClub, dedicado apenas ao aparelho, destaca ainda o empenho da Tectoy em fortalecer o videogame - tarefa hoje da empresa Zeebo Brasil: "talvez possa não ser tão aparente, mas a Tectoy se esforçou e ainda se esforça para tentar corrigir os diversos problemas que o console apresentou em seu inicio de vida".
O público do site de Lucas ajuda a desenhar um panorama geral de como é o jogador mais aficionado do Zeebo, que busca por informações em sites especializados e discute em fóruns: "temos uma comunidade assídua de leitores, alguns muito otimistas, outros desacreditados e a grande maioria 'observadora'. Tudo ainda é meio obscuro, pois a Tectoy e a Zeebo Inc. não são de fornecer muitas informações, e quando tem algo a lançar geralmente o fazem ou com anúncios em cima da hora ou sem mesmo informar".
Futuro promissor
Para o futuro, o lançamento do Zeebo em outros países parece ser peça fundamental. Em novembro ele chegou ao México e há previsão de que em breve apareça também nos Estados Unidos. O Zeebo nasceu para ser um produto global e a Zeebo Corp está trabalhado em outros mercados.
Novidades sobre essas negociações e novos mercados também serão divulgados em breve", explica Sergio Buchs. Para os empresários a medida é oportunidade de novos negócios, para os jogadores sinaliza possíveis melhorias.
"Espero que com o lançamento do Zeebo em outros paises as desenvolvedoras comecem a trazer mais jogos para o console, principalmente a Sega. O console tem grande potencial e um bom hardware, pouco explorado, que pode ainda nos surpreender", conta Stenio.
Para Lucas, "conforme o Zeebo for lançado no exterior, com certeza as produtoras passarão a olhar para ele com mais carinho e, quem sabe, não tenhamos jogos melhores".
Por fim, Alan acredita que "existem capacidades e opções no console que não foram exploradas, como a porta para cartões SD". Mas faz um alerta: "sou um dos poucos otimistas, vi mutios desistirem do Zeebo ou sequer arriscarem comprar por terem cansado de esperar ou não estarem confiantes de que vai vingar".